quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Conceitos importantes em Ecologia

• Escolhas da reprodução:
– Quando reproduzir?
– Quantos filhotes a cada evento de parição?
– Quanto cuidado dedicar a ele?

• História de vida:
O conjunto de regras e opções que influenciam a sobrevivência e a reprodução de um indivíduo em cada faixa etária.

• Componentes da história de vida:

– Maturidade: idade da primeira reprodução;
– Parição: número de episódios reprodutivos;
– Fecundidade: número de filhotes produzidos por episódios reprodutivo;
– Envelhecimento.

• O que afeta os atributos dos indivíduos:

– Condições ambientais;
– Respostas às condições ambientais.

• Norma de reação:

Relação observada entre o fenótipo de um indivíduo e o ambiente.

• Plasticidade fenotípica:

Capacidade geral de resposta do fenótipo ao seu entorno.

• Interação genótipo-ambiente:

A composição genética do indivíduo e o ambiente interagem para determinar seu desempenho:

– São a base para a evolução da especialização.
Na Interações genótipo-ambiente:
- diferentes genótipos predominando em cada população:
Populações diferenciadas:
– diferentes normas de reação;
– Indivíduos melhor adaptados em seu próprio ambiente.

 Bom por enquanto é só, breve falarei um pouco mais sobre estes conceitos e trarei novos.

Histórias de Vida

Histórias de Vida: Fenômenos complexos, influenciados por fatores ambientais, pela estrutura geral do corpo e estilo de vida dos organismos, e também por suas respostas individuais e evolutivas às condições físicas, suprimento de alimentos, predadores e outros aspectos do ambiente (Ricklefs 2003).
 
Componentes da história de vida:
 Maturidade
 Parição
 Fecundidade
 Envelhecimento
 
A capacidade de responder às variações do ambiente é em si um aspecto da história de vida que está sujeito à seleção natural.
 
O conjunto de regras e opções que influenciam a sobrevivência  e a reprodução de um indivíduo em cada faixa etária governa sua
história de vida.

Populações

As populações reúnem os indivíduos de uma mesma espécie que podem interagir entre si em um determinado habitat. Suas fronteiras naturais são determinadas principalmente pela capacidade de dispersão, pelo fluxo de indivíduos, tolerância ecológica e pelas interações com outros indivíduos da mesma população ou mesmo de outras espécies.  Mesmas espécies de populações diferentes não irão interagir, chamamos isso de coesão genética, que distingue populações de outras localidades.  Isto porque cada população possui uma estrutura genética, isto é, os genes responsáveis pelas variações dos diferentes caracteres fenotípicos ocorrem em diferentes frequências. É sobre está variabilidade que a seleção natural irá atuar, fixando na população fenótipos, e com eles seus genótipos correspondentes, cuja expressão resultem em indivíduos mais aptos.
A perda de variabilidade genética, muitas vezes associada à destruição de habitats naturais, resulta da diminuição dos tamanhos populacionais que leva ao aumento das taxas de endogamia (cruzamento entre indivíduos aparentados), deixando as populações mais propensas a extinção. Perda de variabilidade genética é perda de biodiversidade.
Além das diferenças genéticas, os indivíduos que constituem as populações possuem diferentes “propriedades biológicas” que variam com a idade ou estágio de desenvolvimento específicos.  Associadas à idade destes indivíduos há dois importantes parâmetros demográficos: a taxa de sobrevivência e a fecundidade. A taxa de sobrevivência mede a probabilidade de um indivíduo qualquer da população sobreviver de um ano para o outro, enquanto a taxa de fecundidade é o número médio de filhotes gerados por este indivíduo. A variação destes parâmetros com a idade pode ser obtida por meio de cálculos elementares e sintetizados nas Tabelas de Vida e Fecundidade. Estas tabelas descrevem, portanto, as variações da sobrevivência e fecundidade ao longo de toda a vida de um indivíduo representativo da população.

No próximo post falarei mais sobre Tabelas de Vida.

Bom gente, este é o meu resumo de uma matéria muito legal, que vale ser conferida na íntegra no link: www.icb.ufmg.br/big/beds/arquivos/popula.pdf Parabenizo o Prof. José Eugênio Côrtes Figueira do Setor de Ecologia da UFMG pelo conteúdo que contribuiu significativamente para o meu aprendizado.

sábado, 13 de novembro de 2010

Por que estudar ecologia?

Para quem acredita que não é importante estudar Ecologia, ai vão alguns motivos para você começar agora:
Curiosidade: quem não deseja saber como funciona o mundo a nossa volta, não sabe o que está perdendo. Como os nossos ambientes nos influenciam?
Responsabilidade: cada vez mais os seres humanos estão afetando as relações básicas entre os componentes dos ecossistemas. Como nossas ações modificam o meio onde vivemos e como minimizar estes efeitos nocivos são questões importantes de serem analisadas.  Pesca excessiva, destruição do habitat, perda da biodiversidade, mudanças climáticas...
Perspectivas do nosso futuro: como poderemos alimentar a nossa crescente população? Onde viveremos?
Sustentabilidade: uma característica relativa à sociedade humana onde os ecossistemas (inclusive os seres humanos) são controlados de tal forma que podem promover a continuidade das condições atuais que apóiam a vida na Terra.


A ecologia nos ajuda a entender estes e outros problemas complexos.